Crescimento do PIB

Crescimento do PIB e retomada do mercado imobiliário em tempos de COVID-19.

O setor imobiliário foi um dos maiores impactados pela pandemia de COVID-19, pois a recessão econômica gerada pela crise sanitária afetou consideravelmente a compra e venda de imóveis.

No entanto, as notícias sobre o crescimento do PIB no último trimestre trouxeram bastante esperança para os brasileiros.

As boas novas criaram um ambiente propício para o aumento no número de imóveis à venda e despertaram o interesse de investidores que desejam realizar a compra de imóveis usados, o que por sua vez facilitou a retomada no crescimento do mercado imobiliário.

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Na conversa de hoje falaremos sobre o recente crescimento do PIB brasileiro e sua relação com a pandemia de COVID-19, como foi o terceiro trimestre de 2020 para as construtoras e qual o papel de um advogado imobiliário ao realizar a compra de imóveis. Quer saber mais sobre esse tema? Venha conosco!

Qual a situação atual do PIB brasileiro? Qual sua relação com a pandemia de COVID-19?
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, em comparação com os três meses anteriores, confirmando a saída do país da chamada “recessão técnica”, segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento do 3º trimestre (7,7%) foi o maior já registrado desde que o IBGE começou a calcular o PIB trimestralmente, em 1996. Até o momento, a maior taxa tinha sido a do 3º trimestre de 1996 (4,3%).

A retomada no crescimento do PIB no 3º trimestre (após as acentuadas quedas registradas nos períodos anteriores por conta da crise do Coronavírus) se deu principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de transferência de renda, como o auxílio emergencial oferecido durante o auge da pandemia.

Tais programas permitiram que a população, que teve sua renda consideravelmente afetada pela pandemia, pudesse voltar a consumir, estimulando o crescimento do comércio e a retomada da economia.

Como foi o terceiro trimestre de 2020 para as construtoras?
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Segundo dados divulgados pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), a compra e venda de imóveis novos subiu 13,5% em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O crescimento do setor imobiliário foi consideravelmente favorecido pela taxa de juros (taxa SELIC) na mínima histórica de 2% ao ano e pela queda dos preços dos imóveis, ajudando a impulsionar os números.

Outro fator que colaborou com a alta das vendas foi a mudança de comportamento trazida pela pandemia de COVID-19. A necessidade do isolamento social fez as pessoas trabalharem em casa e passarem mais tempo dentro de suas moradias, mudando suas percepções destes locais e as levando a buscarem imóveis mais confortáveis e mais adequados às novas necessidades, mexendo com o setor imobiliário de forma positiva.

Quanto à taxa de juros, é importante lembrar que juros baixos permitem a tomada de empréstimos mais baratos, incentivando a compra de imóveis. Afinal, uma casa é um bem de alto valor e geralmente é necessário fazer um empréstimo para adquirir um imóvel, não é mesmo? Com juros menores, comprar imóvel usado ou novo fica muito mais fácil.

A influência das medidas de distribuição de renda adotadas pelo Governo Federal, como o Auxílio Emergencial, é inegável: os empreendimentos do segmento de imóveis voltado para a baixa renda (a faixa mais beneficiada pelos programas de distribuição de renda), responsável por 84,4% dos lançamentos e 76,2% das vendas residenciais, registraram aumento de 3,7% nos lançamentos em setembro e de 14,5% no terceiro trimestre e 8,6% no acumulado em 12 meses.

Além disso, o segmento de habitação popular encerrou setembro com uma alta de 19,3% em relação ao mesmo mês de 2019, salientando ainda mais a influência do auxílio emergencial na retomada do crescimento do setor imobiliário.

Desta forma, os resultados promissores no terceiro trimestre de 2020 demonstram que o período foi bastante positivo para construtoras e incorporadoras brasileiras, que estão se recuperando da crise do Coronavírus.